“19 de maio de 1962, um sábado à noite, aconteceu na Madison Square Garden, famosa casa de shows de Nova York, a comemoração dos 45 anos do então presidente John F. Kennedy. a festa contou com a participação dos maiores artistas da época, entre eles, a atriz Marilyn Monroe e a cantora de ópera Maria Callas. Elas se conheceram nos bastidores”.

“A única lembrança que ficou na mitologia dos anos 1960 é a imagem da atriz Marilyn Monroe usando o icônico vestido de sereia brilhante e cantando, aos sussurros, Happy Birthday Mister President”.

Protagonizado por CLAUDIA OHANA no papel de MARIA CALLAS e MARIA HELENA CHIRA como MARILYN MONROE, dramaturgia de FERNANDO DUARTE com colaboração de RITA EMOR, direção artística de FERNANDO PHILBERT, músicas originais e direção musical de MAIRA FREITA, o espetáculo tem duração de 70 minutos e transporta a plateia para os bastidores da festa do aniversário de 45 anos do presidente John Kennedy. Maria Callas e Marilyn Monroe se conheceram nos bastidores do evento. Esse encontro é o ponto de partida da história.

Maria Callas, a maior soprano do mundo, cantou Habanera, da ópera Carmen. Marilyn, a maior estrela de cinema da época, fez história ao cantar um sussurrante "Happy Birthday Mr.

President “trajando o icônico vestido de sereia. Foi a última vez que apareceu em público, faleceu dois meses depois.

O espetáculo fez sua estreia em setembro de 2021 no Teatro Claro, no Rio de Janeiro. Desde então, percorreu dez cidades e também esteve em temporada em São Paulo, no Teatro Sérgio Cardoso.

Na intimidade do camarim, as duas saem do pedestal, tiram as máscaras, compartilhando seus dilemas e desafios do cotidiano. Apesar das enormes diferenças entre seus mundos, que são evidentes, elas se reconhecem nas suas dores, alegrias e amores em uma conversa honesta sobre suas vidas, se escutam atentamente e refletem sobre suas trajetórias. A plateia passa a conhecer as mulheres por trás dos mitos, mostrando mais a Maria e menos a Callas, mais a
Norma Jean (nome verdadeiro da Marilyn) e menos a Monroe, figura sensual que povoa o imaginário do público ainda nos dias de hoje”.

Mais do que falar de Callas ou de Marilyn, o texto fala de nós, hoje, e funciona a favor de uma defesa da humanidade cotidiana, aquela que, em geral, atribuímos às mulheres, afinal, um valor a cultivar. Não fala, portanto, apenas de figuras célebres: esta história está na esquina dos dias de todos os que enfrentam a luta da vida.
Com uma emocionante trilha sonora que transita por diferentes estilos e canções inéditas interpretadas pelas atrizes em duetos e solos, o espetáculo consegue unir as duas figuras tão distintas através da maior paixão em comum: a arte.

As icônicas personagens partem de suas próprias histórias para mergulhar em diferentes temas dos tempos modernos que envolvem muitas mulheres nos dias atuais e exploram, graças ao duelo verbal entre as duas, com humor, ironia e deliciosas sutilezas de raciocínio, o drama único que envolveu muitas mulheres em nosso tempo.